A glicólise é o processo de quebra de uma molécula de glicose em piruvato para posterior produção de energia.
Basicamente há duas fases: a (1) fase de preparação e a (2) fase de pagamento.
Na primeira fase ocorre a fosforilação da glicose, mais especificamente no seu grupo hidroxila ligado ao sexto carbono, fazendo com que a D-glicose-6-fosfato seja convertida em D-frutose-6-fosfato, que é forforilada novamente formando D-frutose-1,6-bifosfato. As reações de forforilação ocorrem com o auxílio do ATP, que doa seus grupos fosforila. Então, a última molécula formada é lisada em duas moléculas de gliceraldeído-3-fosfato, essa etapa que dá o nome ao processo, e então a primeira fase termina e duas moléculas de ATP por glicose foram consumidas.
As duas moléculas vão para a fase de pagamento, em que ocorre sua oxidação seguida de fosforilação por um fosfato inorgânico (dessa vez não pelo ATP), formando 1,3-bifosfoglicerato. Essas duas moléculas são convertidas em piruvato (duas moléculas) causando a liberação de energia. Esse piruvato pode ter três destinos diferentes.
Em condições de hipóxia ou condições anaeróbicas, esse piruvato pode ser usado para ser transformado em lactato pela fermentação lática ou etanol + CO2 pela fermentação alcoólica. Já em condições aeróbicas esse piruvato é transformado em Acetil-CoA para entrar no ciclo de Krebs.
Fontes:
LEHNINGER, T. M., NELSON, D. L. & COX, M. M. Princípios de Bioquímica. 7ª Edição, 2014. Ed
Imagens: fases da glicólise; glicólise em hipóxia;
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