Basicamente a cadeia é composta pelo complexo I, II, III e IV, a ubiquinona, citocromo c, carreador fosfato e a ATP sintase. Todos os NADHs, levam o seu elétron para o complexo I, voltando a ser NAD+. Com esse elétron o complexo I consegue energia para bombear 4H+ que estavam na mitocôndria para o espaço entre a membrana externa e interna. Os elétrons são atraídos pelo O2, daí vem o nome do processo. O par de elétrons vai caminhando entre os complexos, com a liberação de 10 H+ para se encontrar com o O2 e se transformar em água que será utilizada pela célula em seus processos. O fosfato usado para formação do ATP retornará ao interior da mitocôndria com auxílio da entrada de quatro H+ atraído pelas cargas negativas do seu interior passando por dentro da ATP sintase, que gira e simultaneamente junta um fosfato com o ADP, transformando-o em um ATP.
Portanto, a cada 4 H+ será produzido um ATP. Com um NADH há liberação de 10 H+ pelos complexos, ou seja, cada NADH consegue produzir 2,5 ATPs.
Em relação ao FADH2, que mesmo com a mesma função o processo é um pouco diferente. O par de elétrons que o FADH2 carrega, é menos energético que o par de elétrons transportado pelo NADH, ele inicia o processo pelo complexo II, que não é utilizado no processo com o NADH. O FADH2 passeia pelos complexos, liberando 6 H+. Como para cada 4 H+ há a produção de um ATP, o FADH2 é capaz de produzir 1,5 ATPs.
Observe a tabela abaixo que sumariza a contabilidade de ATPs
Porém sabe-se que o saldo final não é 32 ATPs, uma vez que há gasto energético durante os processos de produção de energia.
Fontes:
LEHNINGER, T. M., NELSON, D. L. & COX, M. M. Princípios de Bioquímica. 7ª Edição, 2014. Ed
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